O sentir de Elizabeth se regenera tão rápido quanto o rabo de uma lagartixa ferida. Parece uma comparação tosca, e talvez seja, mas assim é.
Elizabeth se permite e se encanta, e isso é belo, louvável, eu diria. Sente medo, mas o desejo de se conectar novamente ao que chamam de amor, fala mais alto ao coração - bem como diz a música.
E se encanta... sorri para as fantasias e devaneios, que já lhe são íntimos. Convida-os para entrar, sentar à mesa e tomar um café, bater um papo.
E tudo é lindo...
Suspira,...
e já não está mais aqui, mas ali, ou quem sabe lá? Não se sabe...
Fato é que, o ideal é sempre lindo para Elizabeth - e sim, o ideal platônico.
Elizabeth tem apresso pela metafísica, e transcende... tanto que torna o ideal quase tangível.
É pena que talvez não seja, e se não for, que assim seja. tudo bem.
Quem é que sabe? Um dia, talvez.
Devanear lhe é confortável, embora sua preferência seja mesmo o palpável, o toque, o cheiro e todos os sentidos impressos.
Importa que a vida que entra por suas narinas a cada suspiro, e toda a fantasia que constrói é combustível pra esse coração Fênix incansável de se encantar.
Elizabeth deu outro sorriso em meio às fantasias... convém esperar.