É... parece que nos devolveram o 'Eu-te-amo'...
Haviam roubado dos meus lábios, e do meu coração essa frase, parecia que nunca mais seria capaz de dizê-la novamente.
Por medo, ou, porque simplesmente me fizeram acreditar que o amor era um erro, era feio, era mau, e dizê-lo era assinar minha sentença de morte.
E sim, por um tempo estive morto. Morre-se sempre que matamos o amor dentro de nós.
Não é assim, não tem que ser assim.
Amar deveria nos trazer sorrisos, de canto a canto do coração.
Mas, por um tempo o 'amor errado' me arrancou todos eles, e foi embora levando de mim a forma de expressá-lo.
Sempre que tentava dizê-lo, ele parava na garganta, e eu o engolia novamente.
Engolia na frente das pessoas e o vomitava em casa.
'Vomitava' o amor que ficou por dizer, nos pratos de brigadeiro, nas músicas altas no PC...
O vomitava como mau-humor... Parecia que havia o engolido, como se engole um remédio amargo quando criança. Na marra.
E como esse remédio, ele descia amargo, doído, ruim.
Descobri que amores devem ser ditos e expressados.
Descobri quando desenvolvi uma 'bulimia do coração'.
Nem os psicanalistas conhecem (inventei essa doença agora).
Na verdade ela me descobriu primeiro, antes que eu a conhecesse.
A descobri no momento em que disse um 'eu te amo' sem culpas, sem mortes.
Na simplicidade dessas três palavras, que te libertam e trazem a saúde do coração.
Eu te amo.
Não da forma de antes, hoje é diferente.
É livre, sem medo.
Sem culpas.
Sem cobranças.
Eu te amo, porque te amo, e ninguém tem nada com isso!
Nem eu mesma, não sei por que motivo eu te amo.
Eu te amo e a culpa é sua.
Só sei que sinto, e que posso/devo lhe dizer.
Estou sendo prolixa, como sempre o sou.
Mas não faz mal, o que importa aqui, é que a 'bulimia do coração' passou.
Hoje eu o digo, com todas as letras e tons.
Eu te amo! E ponto.
Porque essa capacidade, infinita, de se encantar com as belezas da vida, carece de um Canto específico.
domingo, 31 de março de 2013
'Tiritas pa este corazón partío'
É estranho quando você olha pro caminho da vida em que percorreu, e se percebe um 'band aid', um curativo para os machucados alheios.
E não foi diferente em nenhum dos relacionamentos experimentados por mim.
Em todos eles eu o fui, um simples "Tiritas pa corazón partío".
As pessoas chegam na sua vida, você permite que elas entrem, fiquem a vontade, tirem os sapatos, pendurem os casacos na entrada. E de repente, pegam suas respectivas coisas e saem. Ou, ficam e continuam a vontade, mas, te usam como um curativo para a dor delas.
Até que ponto é justo isso?
Até que ponto vale a pena participar da vida de alguém?
Ate que ponto vale a pena permitir que entrem na sua vida, e fiquem à vontade delas?
Até que ponto vale a pena viver um con-viver?
Talvez seria melhor ser 'ilha' ?
Mas eu suportaria ser uma 'ilha' ?
Até que ponto vale a pena ir curando os machucados de todos?
Mas e os meus machucados, quem cura?
Enquanto eu me importo com todos, quem se importa comigo?
Quem se importa, se meus machucados ainda sangram?
Quem se importa se minhas feridas ainda estão abertas?
Quem se importa por que meus machucados não cicatrizam?
Quem se importa?
Será que não é a hora de ser 'egoísta' e pensar um pouco mais em mim? Ou, totalmente em mim?
Vale mesmo a pena se anular para um outro?
Vale a pena ser 'band aid'?
Já parou pra pensar se os 'band aid's gostam de ser isto?
Já parou pra pensar, que eu posso ter muitas outras coisas a ser/doar em mim do que simplesmente curar feridas alheias?
O fato é que cansei de ser "Tiritas pa corazón partío" seja la de quem for.
Vou ser meu próprio curativo, e ir curando as feridas, e as marcas que outros deixaram impressos em mim.
O fato é que os 'band aid's são usados, e não podem ser reaproveitados, e então são jogados na lata de lixo, pra depois entrar em decomposição em um 'aterro sanitário' qualquer.
Eu 'band aid', não quero mais ser jogada no 'lixo', muito menos me decompor depois de curar feridas alheias.
Cansei de me decompor, e ter que compor, recompor a cada pessoa que entra, a cada ferida que 'eu cure'.
Hoje me recomponho como pessoa importante para mim mesma.
E quem vier a entrar nesse lar/vida e quiser ficar a vontade, que venha, que entre, que tire...
Tire os sapatos, os casacos, os chapéus, e tudo que for de excesso e venha a incomodá-lo do lado de dentro.
Mas que, tirando-os deixe também na porta, suas feridas, machucados sangrentos e infeccionados.
Entre como sendo um 'band aid' disposto a se importar com as minhas feridas.
'Band aid' sim, porém diferente dos demais.
Não tenho o costume de descartar coisas/pessoas da minha vida com tanta facilidade; (a não ser que queira ir.)
Saiba que sendo curativo para mim, sempre haverá um espaço em minha vida para ti. Não o jogarei em uma 'lata de lixo' qualquer...
Mas quer saber... Não precisa nem curar-me, apenas seja.
Seja companhia genuína para meu coração, que o sendo, já vai estar curando-o das feridas causadas pelas ausências/presenças alheias.
Companhia que cura? 'Band aid' pra alma!
Companhia verdadeira = a alma sarada.
Seja meu 'band aid'...
Entre, sente-se, tome um café comigo, seja companhia pro meu coração.
"Tiritas pa este corazón partío" ?
...
E não foi diferente em nenhum dos relacionamentos experimentados por mim.
Em todos eles eu o fui, um simples "Tiritas pa corazón partío".
As pessoas chegam na sua vida, você permite que elas entrem, fiquem a vontade, tirem os sapatos, pendurem os casacos na entrada. E de repente, pegam suas respectivas coisas e saem. Ou, ficam e continuam a vontade, mas, te usam como um curativo para a dor delas.
Até que ponto é justo isso?
Até que ponto vale a pena participar da vida de alguém?
Ate que ponto vale a pena permitir que entrem na sua vida, e fiquem à vontade delas?
Até que ponto vale a pena viver um con-viver?
Talvez seria melhor ser 'ilha' ?
Mas eu suportaria ser uma 'ilha' ?
Até que ponto vale a pena ir curando os machucados de todos?
Mas e os meus machucados, quem cura?
Enquanto eu me importo com todos, quem se importa comigo?
Quem se importa, se meus machucados ainda sangram?
Quem se importa se minhas feridas ainda estão abertas?
Quem se importa por que meus machucados não cicatrizam?
Quem se importa?
Será que não é a hora de ser 'egoísta' e pensar um pouco mais em mim? Ou, totalmente em mim?
Vale mesmo a pena se anular para um outro?
Vale a pena ser 'band aid'?
Já parou pra pensar se os 'band aid's gostam de ser isto?
Já parou pra pensar, que eu posso ter muitas outras coisas a ser/doar em mim do que simplesmente curar feridas alheias?
O fato é que cansei de ser "Tiritas pa corazón partío" seja la de quem for.
Vou ser meu próprio curativo, e ir curando as feridas, e as marcas que outros deixaram impressos em mim.
O fato é que os 'band aid's são usados, e não podem ser reaproveitados, e então são jogados na lata de lixo, pra depois entrar em decomposição em um 'aterro sanitário' qualquer.
Eu 'band aid', não quero mais ser jogada no 'lixo', muito menos me decompor depois de curar feridas alheias.
Cansei de me decompor, e ter que compor, recompor a cada pessoa que entra, a cada ferida que 'eu cure'.
Hoje me recomponho como pessoa importante para mim mesma.
E quem vier a entrar nesse lar/vida e quiser ficar a vontade, que venha, que entre, que tire...
Tire os sapatos, os casacos, os chapéus, e tudo que for de excesso e venha a incomodá-lo do lado de dentro.
Mas que, tirando-os deixe também na porta, suas feridas, machucados sangrentos e infeccionados.
Entre como sendo um 'band aid' disposto a se importar com as minhas feridas.
'Band aid' sim, porém diferente dos demais.
Não tenho o costume de descartar coisas/pessoas da minha vida com tanta facilidade; (a não ser que queira ir.)
Saiba que sendo curativo para mim, sempre haverá um espaço em minha vida para ti. Não o jogarei em uma 'lata de lixo' qualquer...
Mas quer saber... Não precisa nem curar-me, apenas seja.
Seja companhia genuína para meu coração, que o sendo, já vai estar curando-o das feridas causadas pelas ausências/presenças alheias.
Companhia que cura? 'Band aid' pra alma!
Companhia verdadeira = a alma sarada.
Seja meu 'band aid'...
Entre, sente-se, tome um café comigo, seja companhia pro meu coração.
"Tiritas pa este corazón partío" ?
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