Porque essa capacidade, infinita, de se encantar com as belezas da vida, carece de um Canto específico.
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Flore-ser
Elizabeth aprendeu que não se cura no lugar onde se feriu.
Há que sair da zona de des-conforto, subir o mais alto que puder, e enxergar a vida lá de cima. Como expectadora, assistindo de modo panorâmico tudo o que se passa do lado de dentro.
Há quem poda a planta antes de tempo, e ela morre coitada. Não entendem que para tudo há o seu tempo.
Há quem é chuva que rega. Há quem é luz da fotossíntese.
Há quem emana tudo isso ao mesmo tempo.
Sorriso, raio de sol que ilumina a/o univer(o) sidade.
Incendeia!
Recarrega baterias alheias, e cuida das flores dos jardins vizinhos.
Jardineira! "Pendura a pedra e se protege, se cuida."
Um paieiro, um suco, refri, uma conversa, ouvido, ombro...
Sorrisos!
Jardineira cuida das plantas sem notar. Mas rega.
Traz o necessário. E traz o sol, ainda que seja noite, dentro ou fora de Elizabeth.
Engrenagens funcionando.
O brotinho começa o processo de virar flor.
É hora de flore-ser!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço para as insonias alheias