Elizabeth têm aprendido muito sobre tudo, deu-se um hiato para internalizar aprendizados e principalmente praticá-los.
O que ela não imaginava era que enquanto os dias passaram algumas de suas características permaneceram impressas. Somos um amontado de experiências e suas marcas e cicatrizes, essas permanecem ainda que as feridas se fecham.
O hiato passou e Elizabeth se percebe respirando, ufa! Foi só um susto! ou, mais um. E sabe também que muitos outros virão. Ela gosta dessas sacodidas da vida, ela precisa se sentir viva  vez ou outra e não somente no automático acordando cedo, trabalhando, pagando contas, se alimentando bem... Bem isso tudo é importante, mas precisa de mais. Carece de uma aventura ou outra pra estimular a produção de adrenalina. Saltar de paraquedas talvez. Ser vulnerável é uma aventura e tanto, mas após tanto tempo, Elizabeth opta por fortalecer os músculos – todos, o coração principalmente.
A prática hoje é correr, não é correr contra o tempo, mas a favor dele, fazer as pazes com ele. Tentar alcança-lo já que ele é tão rápido. e passa. e voa, como dizem.
Percebe-se que fortalecer os músculos não tem sido suficiente, há que se parar e silenciar se ouvir se aprender e entender o que esse senhor lhe ensinou durante o hiato que já é pretérito, mais que perfeito.
hora,
dia,
mês, ano e Elizabeth é a mesma na sua profundidade. Anseia por encontrar quem se encante por sua vulnerabilidade e poesia, e aceite, assim, viver  feliz para sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço para as insonias alheias