Feita de nó's, assim se encontra Elizabeth. Por mais que fale, e tenha falado ainda é só a ponta do iceberg, como dizem. Ou, melhor dizendo, é uma das pontas do emaranhado que ficou.
Metástase de nós.
Corpo dolorido, garganta fechada, musculatura rígida, como uma madeira maciça, não só seus músculos mas seus costumes. Talvez precise de uma massagem, sobretudo na alma.
Relaxar os sentidos em excesso.
Não tem chá calmante que dê jeito.
Por falar em nós, os pensamentos são um emaranhado só, desse "balaio de gato" que foram os últimos meses. Ou talvez os últimos trinta anos.
Haja disposição para colocar tudo no lugar. Desatar os nó(s), esticar o barbante até que arrebente e não reste mais nada, nem memória.
Há que se ter coragem em se permitir elos, laços e nós. Como sabiamente disse  O Principizinho "a gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar". 
Elizabeth chora, tal qual Alice perdida no País das Maravilhas - inunda de si e acredita que, este seja o primeiro passo a desatar os nós do corpo, e os que os sentidos em excesso criaram chamando -os de "cativar".
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