Hora ou outra esbarra suas asas em pássaros selvagens, sem habitat natural, o céu não é limite.
Limites que ela mesma desconhece, já que por vezes voou tão alto que o ar lhe ficou rarefeito. Perdeu os sentidos, teto preto, despencou... asas quebradas, consertadas, coladas, marcadas.
Verborrágica. Prolixa.
Há que se deixar tudo claro, claro como água. cristalina.
Como águia, como fênix talvez - a metáfora lhe cai bem.
Fato é que entre voos, encontros e despedidas carece de ser casa, casa de barro. como é mesmo o nome do pássaro? João, João de Barro.
Carece de ser árvore, pés fincados ao chão. Constância.
Mas o ar em movimento é sedutor e lhe convida ao voo.
Se assim é, que assim seja.
Voemos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Espaço para as insonias alheias